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Todos os anos, no início do ano, mas principalmente durante o período de chuva, a história se repete de norte a sul do país: postos de saúde lotados, pessoas passando mal, morrendo em decorrência da epidemia de dengue que se espalha no país nessa época.
De acordo com a FIOCRUZ, no Brasil, os primeiros relatos de dengue datam do final do século XIX, em Curitiba (PR), e do início do século XX, em Niterói (RJ).
No início do século XX, o mosquito já era um problema, mas não por conta da dengue — na época, a principal preocupação era a transmissão da febre amarela. Em 1955, o Brasil erradicou o Aedes aegypti como resultado de medidas para controle da febre amarela. No final da década de 1960, o relaxamento das medidas adotadas levou à reintrodução do vetor em território nacional. Hoje, o mosquito é encontrado em todos os Estados brasileiros.
Segundo dados do Ministério da Saúde, a primeira ocorrência do vírus no país, documentada clínica e laboratorialmente, aconteceu em 1981-1982, em Boa Vista (RR), causada pelos vírus DENV-1 e DENV-4. Anos depois, em 1986, houve epidemias no Rio de Janeiro e em algumas capitais do Nordeste. Desde então, a dengue vem ocorrendo no Brasil de forma continuada.
Desde então, os casos de Dengue só vem aumentando e o que mais preocupa é que é uma doença que pode ser evitada, com a extinção do seu transmissor que se reproduz facilmente em locais que possuem lixo e que acumulam água parada, ou seja, se a população de forma geral tivesse um pouco mais de cuidado em suas casas, com os terrenos, a doença não teria epidemias como estamos acompanhando no país.
Mais que políticas públicas governamentais, a ferramenta para combater a dengue é reeducação da população e a conscientização de que essa é uma tarefa em conjunto, que somos cidadãos e essa guerra também é nossa.
Que em um futuro próximo tenhamos crianças educadas, se transformando em adultos mais conscientes.